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Comissão Especial para o Polo Espacial começa a alinhar projeto

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Governo mobiliza empresas e universidades para a criação do polo - Foto: Jean Peixoto

A primeira reunião da Comissão Especial para o Polo Espacial gaúcho, realizada hoje, definiu a agenda de trabalho para o alinhamento do projeto que será apresentado, em outubro, na segunda etapa do edital Inova Aerodefesa, da Agência Brasileira da Inovação (Finep). A AEL Sistemas, aprovada na primeira fase do edital, apresentou o projeto piloto de um microssatélite, no valor de R$ 43 milhões, que agora receberá as contribuições de empresas e universidades parceiras para elaborar o projeto que mostre, além da inovação tecnológica, viabilidade econômica.

A criação da Comissão faz parte da estratégia de governo em dar apoio político e em mobilizar os atores para a constituição do polo. “O governador entrou de cabeça na missão do polo espacial com o objetivo de criar uma cultura nesse sentido e fomentar um novo setor industrial no Rio Grande do Sul”, destaca o secretário de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI), Mauro Kniknik, que coordena a comissão e que foi o anfitrião do encontro.

“Nossa secretaria tem sido parceira neste esforço em conjunto, buscando entrar na disputa por um mercado estratégico e muito promissor para o Estado, já que, diferente dos satélites tradicionais, os microssatélites podem ser customizados para atender a necessidades específicas, empregando um grau de complexidade relativamente menor”, explica a secretária-adjunta da Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico, Ghissia Hauser.

Segundo o vice-presidente da AEL, Vitor Neves, o Rio Grande do Sul possui destaque internacional na área de ciência e de pesquisas. “O polo irá trazer novas oportunidades de mercado para nossas universidades, para nossas empresas e para nosso Estado, gerando crescimento econômico e desenvolvimento científico”, considera Neves. De acordo com a empresa, o Brasil tem uma grande demanda reprimida na área de defesa, e o microssatélite proposto terá aplicação dual, tanto na área de defesa quanto na civil. Neste caso, poderá ser utilizado em controle de desmatamento, por exemplo.

A Comissão Especial é formada por representantes do Gabinete do Governador, SDPI, SCIT, da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI) e Fundação de Ciência e Tecnologia (CIENTEC), além de representantes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).

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