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Projeto Extensão chega a 1.000 empresas atendidas

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O Projeto Extensão Produtiva e Inovação atingiu a marca de 1.000 empresas atendidas pelos dez núcleos em operação. A meta é atender 5 mil empresas em quatro anos, com recursos do Programa de Apoio à Retomada do Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul (Proredes-Bird). Até 2016, serão aplicados mais de R$ 40 milhões para criação e manutenção de 20 núcleos em todo o Estado.

Até agora, foram aplicados R$ 4,6 milhões nos dez existentes, sendo que 90% das empresas foram diagnosticadas no módulo básico, que prevê um Plano de Ação com sugestões para as carências identificadas pelos extensionistas nas empresas. O Projeto funciona integrado ao Programa de Fortalecimento das Cadeias e Arranjos Produtivos Locais (APLs) e é coordenado pela Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), braço executivo da Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI).

As empresas representam mais de R$ 2,4 bilhões em faturamento (montante relativo a 765 empresas que informaram esse dado) e são, em sua maioria, pequenas e médias indústrias. “Devemos também observar a quantidade de empresas e empregos que são gerados pelo projeto em todas as regiões do Estado. O objetivo do Governo é promover investimentos que melhorem a produtividade, trazendo assim mais desenvolvimento”, avalia o diretor de Produção e Inovação da AGDI, Sergio Kapron.

Um importante indicador do perfil das empresas atendidas é o faturamento médio relativo à média de trabalhadores. Considerando-se esse critério, duas regiões se destacam: Serra e Noroeste Colonial. O diretor-adjunto de Produção e Inovação, Natanael Mücke, ainda aponta a principal dificuldade dos núcleos: a área de operações. “Esse setor engloba o planejamento e o controle da produção, além da produção das empresas em si”, explica Mücke.

Resultados regionais:

Serra

O núcleo localizado na Serra, por exemplo, atendeu a 130 empresas até o momento. Na fabricante de peças para veículos Celeste, os extensionistas identificaram dificuldades na pesquisa de mercado e no posicionamento junto ao público-alvo. Após o trabalho desenvolvido, a empresa está abrindo seu mercado para novos clientes. “A parceria foi excelente. Os professores deram dicas úteis para qualificarmos a nossa busca por novos mercados e nos ajudaram a chegar ao nosso público-alvo”, avalia a diretora da empresa, Patrícia Cechinato.

Passo Fundo

O núcleo Produção, Nordeste, Alto da Serra do Botucaraí e Rio da Várzea – com sede em Passo Fundo – trabalhou com 144 empresas até o momento. A Agau Prata, por exemplo, encontrava problemas com o controle financeiro e, com a ajuda de extensionistas, estabeleceu um controle do fluxo de caixa. “Com o tempo, estamos nos encontrando e implementando as soluções. O programa é muito benéfico para a empresa, pois nos mostrou no que deveríamos melhorar”, avalia a sócia Hislie Ferreira

Ijuí

No núcleo Noroeste Colonial, com sede em Ijuí, 140 empresas participaram do projeto até o momento. A fabricante de componentes eletrônicos Microtech estava com dificuldades de falta de mão de obra e mercados. “O programa nos ajudou muito. Identificamos problemas que já estão sendo resolvidos. A parceria do Governo do Estado com a Unijuí é muito importante, pois traz um ganho para as empresas da região. Aprendemos e crescemos com os extensionistas sem que isso acarrete em gastos para a empresa”, avalia o diretor Igor Macagnan.

 

Outras regiões

Núcleo Norte: 100 empresas

Núcleo Fronteira Noroeste e Celeiro: 91 empresas

Núcleo Alto Jacuí: 73 empresas

Núcleo Médio Alto Uruguai: 88 empresas

Núcleo Missões: 48 empresas

Núcleo Paranhana Encosta da Serra, Litoral e Santo Antônio da Patrulha: 82 empresas

Núcleo Vale do Taquari: 104 empresas

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